A advogada Bruna Morato relatou nesta terça-feira (28) à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid no Senado que o escritório em que trabalha foi invadido por uma "quadrilha". Ela suspeita que se tratou de uma tentativa de intimidação e, principalmente, espionagem.
Morato é representante dos médicos que trabalharam na Prevent Senior e elaboraram um dossiê entregue à CPI com diversas denúncias sobre o tratamento da empresa aos pacientes com covid-19. O escritório foi invadido e roubado em abril deste ano.
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Um notebook e um Ipad, que era usado para a gravar entrevistas com os clientes da advogada, foram furtados na ocasião. Durante o furto, parte do sistema de câmeras de segurança do prédio onde se localiza o escritório parou de funcionar. O sistema de identificação do edifício também falhou.
A suspeita de tentativa de espionagem nasceu por conta da alta complexidade da operação, não condizente, para a advogada, com os valores furtados.