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Correios – CGU aceita pedido da Frente Parlamentar para que investigue contratos da Accenture

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A Controladoria Geral da União (CGU) acatou um pedido da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Correios para que investigue os trabalhos da consultoria Accenture. A empresa foi contratada pelos Correios para realizar os estudos que servirão de base para o processo de privatização da estatal.

A Accenture seria suspeita no envolvimento de superfaturamento de contratos com os Correios. Em negócio firmado em 2017, os Correios teriam sofrido prejuízo de R$ 10,09 milhões. Um ano antes, outros R$ 36 milhões firmados [em 2016] teriam sido perdidos.

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Entenda o caso

O pedido de investigação encaminhado para a Procuradoria Geral da República, com notificação também para a Controladoria Geral da União (CGU) e ofício enviado ao BNDES, foi feito por meio do gabinete do deputado Federal Leonardo Monteiro (PT/MG), coordenador da Frente Parlamentar.

De acordo com o documento, “a regularidade e legalidade de tal contratação ficam colocadas à prova em face dos fatos levantados pela reportagem do Estadão”. No dia 1º de dezembro de 2020, o jornal O Estado de S. Paulo publicou uma matéria na qual informava que a mesma empresa contratada para elaborar o plano de privatização dos Correios seria suspeita de superfaturamento de contratos com a estatal.

Accenture recontratada

Mesmo sob suspeita, a Accenture foi contratada novamente em 2020. Dessa vez, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) escolheu a empresa para prestar consultoria sobre a privatização dos Correios. Para essa consultoria, o valor pago foi de R$ 7,89 milhões.

Segundo o BNDES, houve consulta aos Correios para a contratação da Accenture como consultora.

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