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Coronavírus derruba previsão do PIB brasileiro para 2020

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Imagem do site Recontaai.com.br

Previsão de crescimento do PIB passou de – 1,96% para – 2,96%. Situação que já era ruim, foi agravada com a chegada do coronavírus.

Economistas estão pessimistas com a economia brasileira desde o início de 2020. As projeções de crescimento do País já vinham despencando, mas a chegada do coronavírus agravou ainda mais a situação. Tanto que a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2020 passou de – 1,96% para – 2,96%.

O relatório Focus, divulgado nesta segunda-feira (20) pelo Banco Central (BC), mostra uma estimativa com sucessivas quedas do PIB para 2020. Já para 2021, 2022 e 2023, as previsões são bem otimistas. No próximo ano, economistas esperam um PIB de 3,10%, enquanto 2022 e 2023 fica com a estimativa de 2,50%.

Selic

Os economistas do mercado também estão prevendo uma queda na taxa Selic em 2020. De acordo com eles, o ano deve terminar com uma taxa de 3%. Para 2021 a previsão segue em 4,50%, enquanto os anos de 2022 e 2023, ficam com uma estimativa 6%.

A taxa básica de juros é usada pelo governo para alcançar a meta de inflação. Com essa taxa mais baixa, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.

Dólar

A cotação do dólar também deve ficar mais alta, de acordo com o mercado financeiro. A moeda deve fechar o ano valendo R$ 4,80. Entretanto, a previsão para 2021 fica em R$ 4,50; 2022 em R$ 4,40, e 2023 em R$ 4,50.

Nesta segunda-feira (20), o dólar comercial chegou a valer R$ 5,31.

Inflação

A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) vem caindo nos últimos relatórios. De acordo com o mercado financeiro, 2020 terá uma inflação de em 2,19%. Para 2021, a estimativa fica em 3,40%, enquanto para 2022 e 2023 fica em 3,50%.

A previsão segue abaixo do centro da meta de inflação, de 4% em 2020, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.