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Congresso se une em defesa da soberania nacional

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Nesta quarta-feira, 4, em cerimônia com a presença de Fernando Haddad, Guilherme Boulos, Dilma Rousseff e diversos parlamentares de diferentes partidos, o Congresso Nacional se uniu em defesa da soberania nacional e popular contra as privatizações e também no Lançamento da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Soberania Nacional.

Os temas discutidos foram, principalmente, a necessidade de defesa das empresas públicas contra as aspirações privatistas de Jair Bolsonaro e Paulo Guedes, e também a defesa da Amazônia.

Ataques à soberania nacional

Na fala de abertura, o economista João Pedro Stédile, coordenador nacional do Movimento Sem Terra (MST), explicou a necessidade de união entre partidos e frentes na construção do ato. “Nunca antes na nossa história, o povo brasileiro sofreu tantos ataques em sua soberania. E nós vamos construir um movimento para defender o Brasil. Aqui no nosso movimento, não existe veto ideológico, partidário ou de movimento. A bandeira é de defesa do Brasil”, declarou.

Guilherme Boulos, que foi candidato à presidência da República pelo PSOL em 2018, chamou atenção para as tentativas de privatização dos bancos públicos. “Quando falam em privatizar bancos públicos, temos que ter noção da gravidade disso: é acabar com qualquer possibilidade e o Estado interferir pela redução de juros, pela concessão de crédito para o povo, e deixar o mercado fazer e acontecer”, disse.

Brasília- DF. 04-09-2019- Seminário pela Soberania Nacional e Popular, com a presença de Dilma Roussef, Fernando Haddad e Guilherme Boullos. Foto Lula Marques

Brasil sob ataque

A ex-presidente Dilma Rousseff disse que o Brasil está “sob ataque”. “Nossa soberania está sendo destruída em várias frentes, com a desnacionalização da Embraer e da Petrobras; do desmonte do ensino superior federal e do sistema de pesquisa geração de Ciência e Tecnologia, a destruição da Amazônia e o retrocesso imposto aos direitos trabalhistas do povo brasileiro”.

Para Fernando Haddad, que também foi candidato à presidência da República em 2018, pelo PT, a reação popular contra as privatizações está próxima. “A sanha privatista tem que ser enfrentada porque quer inviabilizar de vez um projeto de desenvolvimento nacional com inclusão social. Por isso, é fundamental reunir amplas forças sociais e políticas, como hoje”, disse.

O seminário continua por toda a quarta-feira. Veja a programação: