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Confira o calendário de negociação entre o comando dos bancários e a Fenaban

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O Comando dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) já definiram os temas que serão debatidos nas rodadas de negociações, que ocorrerão até dia 11 de agosto. Nestas mesas, os representantes dos empregados e os representantes dos bancos buscarão consensos sobre os direitos e condições de trabalho para os próximos dois anos.

De acordo com a representante dos empregados no Conselho de Administração da Caixa, Rita Serrano, a primeira reunião entre o Comando dos Bancários e a Fenaban foi "muito proveitosa".

Na avaliação da Fenaban, o formato das conversas representa uma "negociação coletiva setorial que não tem paralelo na história do País". As datas e temas ficaram da seguinte forma:

15 de junho: Entrega da minuta de reivindicações;
22 de junho: Primeira rodada;
27 de junho: Emprego e Terceirização;
6 de julho: Cláusulas sociais e segurança bancária;
22 de julho: Cláusulas sociais e teletrabalho;
28 de julho: Igualdade de oportunidades;
1 de agosto: Saúde e condições de trabalho;
3 de agosto: Cláusulas econômicas;
11 de agosto: Continuação das cláusulas econômicas.

Regulamentação do home office

A expansão do home office durante os primeiros anos da pandemia representou uma forte mudança para os empregados dos bancos. Aproveitando a força das negociações conjuntas da categoria, os bancários querem ser pioneiros da regulamentação do assunto, lançando as bases que beneficiem também trabalhadores de outros setores.

Ivone Silva, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osaco e Região - e uma das Coordenadoras do Comando Nacional - explica: “Queremos que a possibilidade do trabalho em home office seja discutida com o movimento sindical. Apresentamos nossas reivindicações sobre a importância do controle da jornada e toda e qualquer alteração a respeito da responsabilidade do fornecimento e manutenção dos equipamentos necessários para que a realização do teletrabalho seja discutido e pactuado neste instrumento aditivo, que vai regrar as condições do seu trabalho”.

As reivindicações, elucida Ivone, vieram dos trabalhadores e foram apuradas em uma pesquisa realizada em 2021 pelo sindicato e respondida por mais de 13 mil bancários. Nela, os trabalhadores relataram os problemas que enfrentaram ao fazer home office, como falta de equipamentos e o aumento nas conta de luz e internet.

A presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, lembra que já houve avanços para sanar os primeiros impactos do teletrabalho com acordos específicos com o Bradesco, Itaú e Banco do Brasil. Porém, a dirigente destaca que é necessário avançar e popularizar essas medidas entre todos os trabalhadores.