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Novo auxílio emergencial deve impactar menos nas vendas do comércio

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Desde o pagamento da última parcela do auxílio emergencial, as vendas do varejo ampliado, que compreende 10 segmentos do comércio, vêm caindo.

A parcela do novo auxílio emergencial está para ser anunciada, mas o que se sabe é que deve ser bem inferior aos R$ 600 pagos no começo da pandemia. Com a inflação em alta, desemprego e benefício menor, o novo auxílio deve causar pouco impacto no comércio.

De acordo com Emilio Chernavsky, doutor em Economia pela USP, do início da pandemia à adoção do isolamento social, as vendas do varejo ampliado sofreram uma grande queda. Entretanto, quando o auxílio emergencial começou a ser pago, houve uma recuperação do poder de compra de diversas famílias, que passaram a gastar o valor do benefício no comércio.

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Porém, depois do pagamento da última parcela do auxílio emergencial -entre 10 e 23 de dezembro – notou-se novamente uma queda nas vendas do varejo ampliado. Um dado que aponta para a necessidade do auxílio não só para atender a população em vulnerablidade, mas também para movimentar a economia do País.

Novo auxílio emergencial pode não ser suficiente para seguir movimentando o comércio

Desde dezembro do ano passado, cerca de 25% da população brasileira esperam por notícias sobre a nova etapa do auxílio emergencial. E principalmente agora, no pico de contágio e de óbitos da pandemia e no momento em que prefeitos e governadores estão adotando medidas de lockdown e restrição de circulação.

Embora o novo auxílio tenha sido aprovado, a expectativa da população pode ser frustrada: há projeções de que o benefício fique entre R$ 150 e R$ 375, dependendo da composição familiar. No mesmo sentido, a previsão é de que o pagamento seja realizado somente por quatro meses.

Chernavsky projeta que o valor menor, pago a menos trabalhadores e por apenas quatro meses, pode não se suficiente para sustentar as vendas do varejo ampliado.

Veja a composição do varejo ampliado

  • Combustíveis e lubrificantes;
  • Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo;
  • Tecidos, vestuário e calçados;
  • Móveis e eletrodomésticos;
  • Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos;
  • Livros, jornais, revistas e papelaria;
  • Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação;
  • Outros artigos de uso pessoal e doméstico;
  • Veículos, motocicletas, partes e peças.;
  • Material de construção.