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Cesta básica compromete mais da metade do salário do trabalhador

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Pesquisa Nacional da Cesta Básica, divulgada nesta terça-feira (6) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), revela que os alimentos seguem consumindo mais da metade do salário mínimo do trabalhador. Em junho, foi necessário usar 54,79% do salário mínimo líquido para comprar os alimentos básicos para uma pessoa adulta.

Neste cenário, o Dieese estima que o brasileiro deveria receber um salário equivalente a R$ 5.421,84 para alimentar uma família de quatro pessoas - com dois adultos e duas crianças. O valor é 4,93 vezes maior que o piso nacional vigente, de R$ 1.100.

A pesquisa mostra que entre maio e junho de 2021, o custo médio da cesta básica de alimentos aumentou em oito cidades das 17 capitais analisadas pela entidade. As maiores altas foram registradas em Fortaleza (1,77%), Curitiba (1,59%) e Florianópolis (1,42%).

A cesta mais cara foi a de Florianópolis, onde o trabalhador precisou desembolsar R$ 645,38 para comprar os alimentos básicos. Em seguida vem Porto Alegre (R$ 642,31), São Paulo (R$ 626,76), Rio de Janeiro (R$ 619,24) e Curitiba (R$ 618,57).

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Os vilões da vez foram o açúcar, o óleo de soja, a carne, o leite e a manteiga. O açúcar apresentou elevação de preço em 15 capitais e as taxas oscilaram entre 1,75%, em Vitória, e 15,41%, em Natal. Já o valor médio do quilo da carne bovina de primeira registrou alta em 14 cidades em relação a maio.

No entanto, dentre as capitais analisadas, nove tiveram queda no preço da cesta básica. As cidades com quedas mais intensas foram Goiânia (-2,23%), São Paulo (-1,51%), Belo Horizonte (-1,49%) e Campo Grande (-1,43%).

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