Tribunal Superior do Trabalho determinou que os trabalhadores da Caixa mantenham 60% dos bancários em atividade
Conforme comunicado da Contraf-CUT feito na madrugada desta terça-feira (27), a Caixa Econômica Federal optou por judicializar a paralisação dos empregados. O conflito entre a empresa e seus funcionários foi levado ao Tribunal Superior do Trabalho (TST), que concedeu uma liminar à Caixa determinando que 60% dos bancários sejam mantidos em serviço durante a paralisação marcada para hoje.
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De acordo com Maria Rita Serrano, representante eleita dos empregados no Conselho de Administração da Caixa, a posição da Caixa em judicializar o conflito é absurda. “É uma intervenção desmedida naquilo que é um direito dos trabalhadores, garantido na Constituição”, afirma Serrano a respeito da judicialização da mobilização.
No mesmo sentido, a representante afirma que o ideal seria que a Caixa chamasse os trabalhadores para a negociação de suas reivindicações. Sobre isso, Serrano afirma: “Recorrer à Justiça mostra a fragilidade e descaso do Banco no diálogo com os trabahadores e é uma decisão profundamente autoritária”.
Repercussão da liminar para a paralisação
A Contraf-CUT, que representa os empregados da Caixa, acatou a decisão judicial. Porém, cobra que a direção do Banco faça o mesmo, garantindo que 40% dos trabalhadores mantenham o direito de paralisar suas atividades.
A entidade relembra ainda que no ano passado, “os empregados atenderam mais da metade da população brasileira, demonstrando ser a Caixa imprescindível como Banco Público e primordial em sua ação social”.
Pautas dos empregados
Os empregados da Caixa Econômica Federal organizaram a paralisação pela manutenção da Caixa íntegra e pública; aumento do pagamento da PRL social; melhores condições de trabalho e de atendimento à população por meio de mais contratações; proteção contra a Covid-19 e vacinação prioritária para os bancários.
Com informações da Contraf-CUT.
Leia mais sobre a luta dos bancários no Reconta Aí.
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