Pular para o conteúdo principal

Caixa apresenta queda de 37,5% no lucro de 2020

Imagem
Arquivo de Imagem
Imagem do site Recontaai.com.br

A Caixa Econômica Federal fechou 2020 com uma queda de 37,5% no lucro em comparação com o ano anterior. Ano passado, o lucro do banco foi de R$ 13,169 bilhões.

Faça parte do nosso canal Telegram.
Siga a página do Reconta Aí no Instagram.
Siga a página do Reconta Aí no Facebook.
Adicione o WhatsApp do Reconta Aí para receber nossas informações.
Siga a página do Reconta Aí no Linkedin

No último trimestre de 2020, a Caixa teve lucro contábil consolidado de R$
5,671 bilhões, valor que representa uma alta de 200% em relação aos três
meses imediatamente anteriores e de 15,8% na comparação com o mesmo intervalo de 2019.

O economista do Reconta Aí, Sérgio Mendonça, afirma que lucro baixo em Bancos Públicos, principalmente em uma instituição 100% estatal como a Caixa, não é um fato necessariamente ruim.

“Banco Público deve ter lucro. Mas não uma rentabilidade igual a dos bancos privados. Se a rentabilidade de um Banco Público é muito alta, semelhante à dos bancos privados, qual o sentido de termos bancos públicos?”, questiona.

Mendonça ressalva que é necessário detectar os fatores concretos que levaram à rentabilidade menor da Caixa. Em tese, ele diz que lucros abaixo do padrão das instituições financeiras privadas podem servir, por exemplo, para atuação em áreas socialmente importantes, mas comercialmente menos rentáveis.

“Um Banco Público deve lucrar com as linhas de crédito mais parecidas com as dos bancos privados – pessoa jurídica e pessoa física – ou intermediação de recursos da classe média e alta, por exemplo, fundos de investimento, e compensar parte desse lucro em linhas de maior interesse social, como agricultura familiar, habitações para baixa renda”, diz.

Assim, além de atuarem em áreas não abarcadas por bancos privados, os Bancos Públicos podem também forçar os juros do crédito para baixo: “Mesmo nas linhas tradicionais, os Bancos Públicos podem praticar taxas menores para forçar a queda do custo dos empréstimos”.

Recursos Humanos

No balanço do quarto trimestre apresentado pela Caixa e que fechou os dados de 2020, o Banco apontou a contratação de concursados. Houve também a inclusão de funcionários com deficiência.

Para 2021, a direção da Caixa anunciou a contratação de mais trabalhadores. O número de contratações –  2.766 empregados – é insuficiente, segundo a Fenae. A entidade afirma que há uma defasagem de 20 mil funcionários.

Desde 2016 a Caixa vem diminuindo o quadro de empregados. Ao mesmo tempo aumentou o número de clientes, de operações e vai aumentar o número de agências. Para continuar prestando um bom serviço à população, é preciso contratar muito mais. E tem uma fila de concursados aguardando convocação”, defende Sérgio Takemoto, presidente da Fenae.