Foto: Alerrandre Barros/Agência IBGE Notícias
Agosto refreou um movimento crescente do comércio varejista. A queda do setor em relação a julho foi de 3,1%, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) divulgada hoje (6) pelo IBGE. Essa foi a primeira variação negativa do comércio varejista após cinco meses de alta, puxando para baixo o índice de crescimento nos últimos 12 meses, que ficou em 5%.
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A pesquisa do IBGE investiga oito setores do comércio varejista, que são:
- Outros artigos de uso pessoal e doméstico;
- Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação;
- Combustíveis e lubrificantes;
- Móveis e eletrodomésticos;
- Livros, jornais, revistas e papelaria;
- Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo;
- Tecidos, vestuário e calçados;
- Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos.
Dentre eles, apenas Tecidos, vestuário e calçados (1,1%) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,2%) tiveram variação positiva no mês de agosto.
Comércio varejista ampliado também registra queda
O comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e de material de construção, o volume de vendas recuou 2,5%. A atividade de veículos, motos, partes e peças teve variação positiva de 0,7%, enquanto material de construção variou negativamente (-1,3%). No acumulado de 12 meses, teve variação positiva de 5%.
Vendas caíram de forma desigual entre os estados do País
Da 27 unidades da federação do Brasil - estados e Distrito Federal -, 24 tiveram queda no comércio varejista. De acordo com o IBGE, os estados que tiveram os piores índices foram Rondônia (-19,7%), Paraná (-11,0%) e Mato Grosso (-10,9%). Do lado oposto, os três estados com desaque positivo foram: Ceará (2,0%), Maranhão (1,0%) e Roraima (0,3%).
Em relação ao comércio varejista ampliado, sete unidades da federação tiveram resultados positivos ou nulos. Os destaques foram os estados do Pará (1,3%), Ceará (1,1%), Sergipe (1,1%). Já Alagoas registrou estabilidade (0,0%) no índice.