O policial penal e apoiador de Jair Bolsonaro (PL) Jorge Guaranho teve sua prisão preventiva decretada na última sexta-feira (12), dois dias após deixar o hospital.
Guaranho foi denunciado pelo Ministério Público por homicídio duplamente qualificado. Ele matou Marcelo Arruda, tesoureiro do PT de Foz de Iguaçu. O crime ocorreu durante a comemoração do aniversário de 50 anos de Arruda.
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Inicialmente, Guaranho ficaria em prisão domiciliar após deixar a UTI do hospital. Isto porque Complexo Médico Penal do Paraná - localizado em Pinhais, região metropolitana de Curitiba - havia afirmado não ter condições de recebê-lo.
O anúncio gerou uma onda de protestos e críticas. Na sexta-feira, a Secretária de Segurança Pública e o Complexo voltaram atrás do anúncio original, e a Justiça determinou a ida de Guaranho à unidade.
Os advogados de Guaranho formularam pedido judicial para a que a prisão domiciliar fosse mantida, mas a Justiça paranaense rejeitou a soliticação.
A denúncia do Ministério Público afirma que o policial penal agiu com motivo fútil e perigo comum. Com as duas qualificantes, caso seja condenado Guaranho pode receber pena de 12 a 30 anos de prisão.