O otimismo dos economistas com a economia brasileira diminui a cada semana. O Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (13) pelo Banco Central (BC), mostra que a projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020 segue negativa, fechando o ano em -6,10%.
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Tanto o avanço da pandemia do coronavírus no Brasil, quanto a ineficácia do Governo Federal em lidar com a situação, tem levado à um cenário cada vez mais negativo para a economia do País. O Relatório Focus é feito com mais de 100 instituições financeiras.
Entretanto, os economistas estão mais otimistas com o próximo ano. De acordo com eles, a projeção do PIB em 2021 será de 3,50%. Já para 2022 e 2023, as estimativas continuam em 2,50%.
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Dólar
Nas últimas quatro semanas, o boletim vem prevendo uma taxa de câmbio estável. De acordo com os economistas, a cotação do dólar deve ficar em R$ 5,20 para o fim deste ano.
Para 2021, a previsão caiu de R$ 5,05 para R$ 5,00. No entanto, 2022 deve fechar com o câmbio valendo R$ 4,85, e 2023 valendo R$ 4,80.
Na manhã desta segunda-feira (13), o mercado abriu suas operações com o dólar comercial valendo R$ 5,33, mas ele chegou a bater R$ 5,36 e voltou a cair.
Selic
A taxa básica de juros, mais conhecida como Selic, é usada pelo governo para alcançar a meta de inflação. Com essa taxa mais baixa, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.
Na edição desta semana, os economistas do mercado financeiro mantiveram a previsão para a taxa Selic no fim de 2020 em 2% ao ano.
Entretanto, as previsões para os próximos anos seguem estáveis. Em 2021, a taxa deve ficar em 3%; 2022 em 5%; e 2023 para 6%.
Inflação
De acordo com o Boletim Focus, a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2020 continua subindo e deve fechar o ano em 1,72%. Para 2021 e 2022, a estimativa de inflação se mantêm em 3% e 3,50%, respectivamente. No entanto, em 2023 ela deve cair para 3,24%.
A previsão fica abaixo do centro da meta de inflação, de 4% em 2020, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.