Mais de 12 mil trabalhadores do setor bancário foram demitidos somente este ano. O aumento dos desligados motivou a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e o movimento sindical bancário em todo o País a fazerem uma campanha contra as demissões.
A campanha visa denunciar a quebra do compromisso assumido pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), feito em mesa de negociação com o Comando Nacional Bancário, de não realizar demissões durante a pandemia. O compromisso foi assumido durante a mesa de negociações no primeiro semestre, logo no início da pandemia no Brasil.
Nesta sexta-feira (23), bancários de todo o Brasil realizaram um novo tuitaço em protesto contra as demissões. Será às 11h, com a hashtag #QuemLucraNãoDemite.
Desde o início do mês estão sendo realizadas manifestações de protestos em frente a agências bancárias, tuitaços para denunciar à população a quebra de compromisso dos bancos e outras ações nas redes sociais.
Com base em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério da Economia, a Contraf informa que foram 12.794 demissões, contra 11.405 contratações, em um saldo negativo de 1.389 postos de trabalho fechados.
“No levantamento do Caged para os meses de junho, julho e agosto fica claro que aumentou o ritmo das demissões na categoria. Em junho, foram registradas 1.363 demissões, número que sobe para 1.634 em julho e atinge 1.841 em agosto”, destaca a entidade.
Com informações da Contraf-CUT