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Antecipar 13º não é "dinheiro novo", diz economista Sérgio Mendonça

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Imagem do site Recontaai.com.br

Com o fim do auxílio emergencial, o governo tem sinalizado uma nova possibilidade de compensação: a antecipação da chamada gratificação de Natal para aposentados. A ideia é adiantar o 13º de quem recebe benefícios do INSS para o primeiro trimestre de 2021.

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Não há detalhes se a antecipação seria integral ou de apenas uma parcela do 13º. O fundamento da medida estudada pelo governo é de que as despesas previdenciárias já tem previsão orçamentária.

Para o economista do Reconta Aí, Sérgio Mendonça, aquilo que é visto como vantagem pela equipe econômica do governo Jair Bolsonaro é, justamente, a principal debilidade da proposta.

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“Esse governo não propôs, até o momento, nada de dinheiro novo em 2021. Não criou ‘dinheiro novo’, como foi o caso do auxílio emergencial, pressionado pela pandemia e pelo Congresso e os movimentos sociais”, diz.

Mendonça lembra ainda que “em 2020 também houve antecipação do 13° dos aposentados e pensionistas”, e que o efeito sobre a economia é de difícil mensuração, mas que esta ação não compensaria de forma alguma o fim do auxílio.

Em 2020, R$ 47,2 bilhões destinados a esses pagamentos foram antecipados.

Além de aposentados e pensionistas, quem recebe salário maternidade e beneficiários dos auxílios doença e reclusão recebem o 13º, usualmente, no final do ano.