Com o fim do auxílio emergencial, o governo tem sinalizado uma nova possibilidade de compensação: a antecipação da chamada gratificação de Natal para aposentados. A ideia é adiantar o 13º de quem recebe benefícios do INSS para o primeiro trimestre de 2021.
Siga a página do Reconta Aí no Instagram.
Siga a página do Reconta Aí no Facebook.
Adicione o WhatsApp do Reconta Aí para receber nossas informações.
Siga a página do Reconta Aí no Linkedin
Não há detalhes se a antecipação seria integral ou de apenas uma parcela do 13º. O fundamento da medida estudada pelo governo é de que as despesas previdenciárias já tem previsão orçamentária.
Para o economista do Reconta Aí, Sérgio Mendonça, aquilo que é visto como vantagem pela equipe econômica do governo Jair Bolsonaro é, justamente, a principal debilidade da proposta.
Leia também:
– Fim do auxílio emergencial: “Perspectivas são sombrias”, avalia economista
“Esse governo não propôs, até o momento, nada de dinheiro novo em 2021. Não criou ‘dinheiro novo’, como foi o caso do auxílio emergencial, pressionado pela pandemia e pelo Congresso e os movimentos sociais”, diz.
Mendonça lembra ainda que “em 2020 também houve antecipação do 13° dos aposentados e pensionistas”, e que o efeito sobre a economia é de difícil mensuração, mas que esta ação não compensaria de forma alguma o fim do auxílio.
Em 2020, R$ 47,2 bilhões destinados a esses pagamentos foram antecipados.
Além de aposentados e pensionistas, quem recebe salário maternidade e beneficiários dos auxílios doença e reclusão recebem o 13º, usualmente, no final do ano.