O Amapá passou por um novo apagão na noite de terça-feira (17). Em meio a protestos por falta de luz, o episódio retrata mais uma vez a falácia da privatização envolvendo áreas essenciais e estratégicas do Estado brasileiro.
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Este foi o segundo blecaute ocorrido em novembro. O fornecimento de energia elétrica começou a ser interrompido no dia 3. Desde então, a energia passou a ser distribuída em forma de rodízio, administrada pela pela Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA).
“Estamos com os técnicos da Eletronorte reestabelecendo mais uma vez o sistema juntamente com os trabalhadores da Companhia do Estado do Amapá. Isso mostra uma grande fragilidade do sistema energético com a política de privatização querendo ser emplacada nesse governo”, disse Jedilson Santa Bárbara de Oliveira, presidente do Sindicato dos Urbanitários do Amapá (Stiu-AP).
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Para atender às demandas do Amapá, o Governo decidiu contratar até 60 MW adicionais de energia de termelétricas, em carater temporário. A decisão foi tomada um dia antes do novo apagão – em reunião extraordinária do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) realizada na segunda-feira (16).
“Todos sabem que essa contratação de energia térmica é temporária e que só a instalação e funcionamento de um segundo transformador dará uma tranquilidade para a população na estabilidade do fornecimento da energia”, disse o sindicalista. “Acreditamos que até o final do mês a população possa sair dessa crise depois de instalado esse segundo transformador”.
Os geradores que chegaram no Amapá ja estão sendo instalados em duas usinas da Eletronorte. A expectativa é de que entrem em funcionamento até o dia 26.