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Afinal, havia um pênis na Fiocruz como disse a Dra. Mayra?

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Em áudio de 2019 a Dra. Mayra Pinheiro, atual secretária no Ministério da Saúde, afirmou que havia um pênis na porta da Fiocruz.

De acordo com áudio que circulou em 2019 - o qual a Dra. Mayra Pinheiro alega ter sido vazado -, a médica opina sobre a Fundação Oswaldo Cruz. Segundo ela, a instituição é um reduto de profissionais de esquerda que envolvem nas políticas de saúde pessoas "LGBTI".

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Porém, a parte mais comentada do áudio é a que a médica afirma ter visto um pênis na entrada da instituição de Saúde Pública, que é uma das mais renomadas da área de ciência e tecnologia em saúde da América Latina.

“Eles têm um pênis na porta da Fiocruz, todos os tapetes das portas são a figura do Che Guevara, as salas são figurinhas do ‘Lula livre’, ‘Marielle vive'”.

Dra. Mayra Pinheiro

O que a Fiocruz produziu naquele ano

Consultados, diversos funcionários e pesquisadores da instituição negaram o fato. Contudo, no mesmo ano, em 2019, diversas pesquisas sobre saúde masculinas foram feitas na instituição. Entre elas, destacam-se os debates acerca de padrões de masculinidade e saúde; uma Conferência do ex-ministro José Gomes Temporão na Fiocruz Brasília e uma pesquisa voltada a conhecer os dados sobre o consumo de drogas no Brasil.

Inclusive, no mesmo ano, o próprio presidente do País, Jair Bolsonaro, alertou à população sobre o risco dos homens terem pênis amputados por falta de higiene. Problema que vitima cerca de mil homens no Brasil por ano.

Ou seja, a população tem necessidade de informação sobre o órgão sexual masculino. Campanhas de saúde pública, constantemente utilizam desenhos, gibis, mascotes e esculturas para sensibilizar pacientes e explicar cuidados pessoais de saúde.

O Senhor Testículos foi utilizado em campanha sobre o Câncer de prostata em Minas Gerais.

Em Minas Gerais, a Associação de Assistência às Pessoas com Câncer (AAPEC) criou o mascote Senhor Testículos para alertar as pessoas sobe o câncer nos testículos. 

Mesmo sem nenhuma evidência que possa comprovar o fato que houve, em algum momento, um pênis na Fiocruz, se houvesse, não deveria haver estranheza. Uma instituição de pesquisa em saúde que promove a ciência, tem o direito e o dever de informar à população sobre as doenças sobre as quais existe prevenção.

Os meios utilizados para tanto, devem ser medidos pela sua eficiência na saúde das pessoas e não por moralismos. Principalmente quando realizados por uma instituição que hoje é a única, junto ao Instituto Butantan, capaz de entregar vacinas contra covid-19 ao Brasil.

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